Crack é uma droga,
geralmente fumada, feita a partir da mistura de pasta de cocaína com bicarbonato de sódio. É uma forma
impura de cocaína e não um sub-produto. O nome deriva do verbo "to
crack", que, em inglês, significa quebrar, devido aos pequenos
estalidos
produzidos pelos cristais (as pedras) ao serem queimados, como se quebrassem.
a produzida pela queima da pedra de crack chega ao sistema nervoso central em dez segundos, devido
ao fato de a área de absorção pulmonar ser grande e seu efeito dura de 3 a 10 minutos, com efeito de
euforia mais forte do que o da cocaína, após o que produz muita depressão, o
que leva o usuário a usar novamente para compensar o mal-estar, provocando
intensa dependência. Não raro o usuário tem alucinações e paranoia (ilusões de
perseguição).
Em relação ao seu preço, é uma droga mais barata que a cocaína.
O uso de cocaína por via intravenosa
foi quase extinto no Brasil, pois foi substituído pelo crack, que provoca
efeito semelhante, sendo tão potente quanto a cocaína injetada. A forma de uso
do crack também favoreceu sua disseminação, já que não necessita de seringa — basta
um cachimbo, na maioria das vezes improvisado, como, por exemplo, uma lata de
alumínio furada.
Efeitos fisiológicos
Os efeitos fisiológicos em curto prazo do crack incluem: constrição dos
vasos sanguíneos, pupilas dilatadas, aumento da temperatura, da frequência
cardíaca e da pressão arterial. Grandes quantidades (várias centenas de
miligramas ou mais) intensificam o efeito do crack para o usuário, mas também
pode levar a um comportamento bizarro, errático, e violento. Grandes
quantidades podem induzir tremores, vertigens, espasmos musculares, paranoia
ou, com doses repetidas, uma reação tóxica muito parecida com a reação do uso
das anfetaminas.
Alguns usuários de crack relataram sentimentos de agitação, irritabilidade e
ansiedade. Em casos raros, morte súbita pode ocorrer no primeiro uso do crack ou
de forma inesperada depois. As mortes relacionadas ao crack são muitas vezes
resultado de parada cardíaca ou convulsões seguida de parada respiratória. Uma
tolerância considerável ao uso do crack pode-se desenvolver, com muitos
viciados relatando que eles procuram, mas não conseguem atingir tanto prazer
como fizeram da sua primeira experiência. Alguns usuários aumentam a frequência
das doses para intensificar e prolongar os efeitos eufóricos. Embora a
tolerância à altas doses possa ocorrer, os usuários poderão também tornar-se
mais sensíveis (sensibilização) para efeitos anestésicos e convulsivante do
crack, sem aumentar a dose tomada:. Aumento de sensibilidade pode explicar
algumas mortes que ocorrem após doses aparentemente baixas de crack.
O crack eleva a temperatura do corpo, podendo causar no dependente um acidente vascular cerebral. A droga
também causa destruição de neurônios e provoca a degeneração dos músculos do corpo (rabdomiólise),
o que dá uma aparência visivelmente alterada aos seus usuários contínuos, bem
característica (esquelética): olhos esbugalhados e ossos da face salientes,
braços e pernas finos e costelas aparentes. O crack inibe a fome, de maneira
que os usuários só se alimentam quando não estão sob seu efeito narcótico.
Outro efeito da droga é o excesso de horas sem dormir, e tudo isso pode deixar
o dependente facilmente doente.
A maioria das pessoas que consomem bebidas alcoólicas não se torna
alcoólatra (dependente de álcool). Isso também é válido para grande parte das
outras drogas.
No caso do crack, com apenas três ou
quatro doses, às vezes até na primeira, o usuário se torna completamente
viciado. Normalmente o dependente, após algum tempo de uso da droga, continua a
consumi-la apenas para fugir do desconforto da síndrome de abstinência — depressão, ansiedade e agressividade
—, comum a outras drogas estimulantes.
Após o uso, a pessoa apresenta quadros de extrema violência, agressividade
que se manifesta a princípio contra a própria família, desestruturando-a em
todos os aspectos, e depois, por consequência, volta-se contra a sociedade em
geral, com visível aumento do número de crimes relacionados ao vício em
referência
O consumo de crack fumado através de latas de alumínio como cachimbo, uma
vez que a ingestão de alumínio está associada a dano neurológico, tem levado a
estudos em busca de evidências do aumento do alumínio sérico
em usuários de crack
POSTADO POR PR.SILVA
FONTE : Wikipédia,
a enciclopédia livre
a enciclopédia livre
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